
A morte pode ser vista como fonte para entendimento da própria vida. É uma memória que está presente no estudo da mentalidade de uma sociedade. Considerar a morte como fonte patrimonial é entender as últimas vontades dos mortos, a partir de seus vestígios encontrados no entorno de suas sepulturas.

Vista de Jazigos de mármore no "Cemitério dos Escravos" em São José do Barreiro (SP). Foto: Ludmila Pena Fuzzi, 2008. Imagem disponível em: http://cafehistoria.ning.com/photo/photo/listForContributor?screenName=2gtwxjdtzj31u&page=3
Vista do "Cemitério dos Escravos" com suas singulares palmeiras em São José do Barreiro (SP). Foto: Jenyfer Ramos, 2009. Imagem disponível em: http://cafehistoria.ning.com/photo/photo/listForContributor?screenName=2gtwxjdtzj31u&page=3
Para proceder a essa discussão, é necessário fundamentação em teóricos como Philippe Ariès, João José Reis, no contexto da morte, e em Françoise Choay e Le Goff, na questão patrimonial. Os documentos utilizados, como testamentos, óbitos e outros, por meio da metodologia aplicada, oportunizaram a reflexão dialética entre vida e morte na sociedade barreirense do século XIX até meados do século XX.
A historiadora Ludmila Pena Fuzzi, produziu esta obra como monografia de graduação no curso de História do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté (SP), sob orientação da Profª. Ms. Rachel Duarte Abdala em 2008. É membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Regional (IPHR) e da ANPUH. Pós-graduada em Políticas e Sociedade do Brasil Contemporâneo, possui vários artigos publicados. Vem desenvolvendo junto a seus colegas do IPHR um Projeto de Preservação e Restauração do Cemitério dos Escravos de São José do Barreiro que deverá se tornar o primeiro Museu da Morte do país. É membro do Café História ( http://cafehistoria.ning.com/profile/LudmilaPenaFuzzi ) e possui um blog: http://profludfuzzi.blogspot.com/
[Dados sobre a obra]:
Páginas: 181
Edição: 1ª
Ano: 2010
Editora: Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté/Clube do Livro
Preço Encontrado: R$ 43,31.
Fonte:http://clubedeautores.com.br/book/19422--A_Morte_Patrimonial
Mais informações sobre o Cemitério dos Escravos em São José do Barreiro (SP) na postagem:
Ludimila vc como professora de história deve saber que escravos nunca tiveram cemitério, eles os negros eram enterrados fora dos brancos viu? No entanto aquele cemitério tem uma falsa documentação a qual vcs deram o nome de cemitério dos escravos, mas ele sempre foi conhecido como cemitério velho desde a época que o padre França zelou por lá! Mas quer dizer que no Brasil o único cemitério que escravos foram sepultados no meio dos brancos foi em São José do Barreiro-SP? Vc me encontra no facebook do Rogério se quiser ter contatos comigo ok?
ResponderExcluirAbraços
Acabei de tentar ver o cemitério dos escravos. Estado deplorável. Sem condições de visitação.
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